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Finanças comportamentais: o que é e como funcionam

É muito comum acreditarmos que a razão e emoção são completos opostos que não se misturam. Quando na verdade, elas fazem parte de uma coisa só. Todos nós somos movidos pela razão e emoção.

E quando o assunto é lidar com dinheiro, as coisas não mudam. Não dá pra ser só racional ou só emocional. A educação financeira envolve os dois pilares.

As finanças comportamentais é uma teoria que estuda e trata justamente desta questão: as tomadas de decisão a respeito de dinheiro são conduzidas por nossos padrões de comportamento. Influenciados por uma mistura de circunstâncias emocionais e racionais.

Continue acompanhando este artigo com a gente, pois nele falaremos mais sobre como o conceito de finanças comportamentais compreendem nosso comportamento econômico.

Confira só!

finanças comportamentais
O que são finanças comportamentais?
As finanças comportamentais são uma área de estudo que tem como objetivo compreender o processo de decisão financeira das pessoas. É um campo composto por estudos da Economia e da Psicologia.

Essa teoria nasce quando pesquisadores (Daniel Kahneman e Amos Tversky) se deram conta de que nem todo padrão de comportamento financeiro estava baseado em explicações, inteiramente, racionais.

Passaram a entender que nós, seres humanos, carregamos conosco uma história de vida, crenças diversas, impulsos e outros sentimentos que se ligam às nossas decisões, também, econômicas.

A ideia de que o comportamento econômico estaria pautado apenas em elementos lógicos, está relacionada a ideais econômicos mais antigos ligados ao Homo Economicus. Nesse conceito teórico, o homem é regido apenas pela racionalidade.

Mas sabemos que não é bem assim, certo?

Basta lembrar dos tempos de escola, em que você se dava melhor nas matérias que tinha mais afinidade com o assunto ou até mesmo com o professor(a). Não é à toa. O lado emocional também tem poder.

A teoria das finanças comportamentais vem para inserir o aspecto emocional do ser humano nas teorias econômicas.

Mas afinal, como funcionam as finanças comportamentais?
O funcionamento das finanças comportamentais está diretamente ligado aos padrões de comportamento que nós apresentamos. Em outras palavras, as decisões financeiras são movidas a partir de fatores emocionais, sociais, crenças construídas ao longo da vida e por fim, nosso comportamento.

Você que é investidor, saiba que suas escolhas em relação ao dinheiro e ao mercado financeiro também são afetadas pelos padrões de comportamento. Mesmo que você não se dê conta disso…

Alguns desses padrões são:

Efeito manada ou comportamento de rebanho

Sabe aquela frase “Maria vai com as outras”? Pois bem, o raciocínio vai nessa linha. É completamente normal para nós que vivemos em sociedade, copiarmos comportamentos e atitudes de outros.

Nas finanças comportamentais, esse padrão de comportamento mostra que nos sentimos mais seguros ao seguirmos certos movimentos alheios. Como por exemplo, investir em determinada aplicação financeira porque todo mundo está fazendo.

Mas fica de olho, hein! Cuidado para não cair em golpes.

Contabilidade mental

É bem comum quando estamos lidando com nossas finanças pessoais e planejamento financeiro, analisarmos tudo de maneira muito rápida e superficial. Quando na verdade, deveríamos administrar o dinheiro como um todo, analisando as situações de maneira mais aprofundada.

Por isso, é importante que você mantenha seu planejamento financeiro bem organizado numa planilha ou até mesmo em aplicativos que te ajudam a sistematizar seu orçamento e investimentos.

Excesso de confiança e otimismo

Ser confiante e otimista é ótimo. Mas, tudo que é em excesso acaba prejudicando.

A perspectiva das finanças comportamentais faz perceber que as pessoas têm a tendência em confiar demais que tudo será, exatamente, como o planejado. Isso gera uma visão distorcida da realidade da sua própria situação financeira.

No mercado financeiro, esse comportamento econômico pode ser visto em investidores que aplicam em um produto acreditando na alta rentabilidade, quando todo o mercado indica retração.

Experiência e aversão a perdas

É muito mais fácil e comum nos apegarmos a memórias de experiências negativas. Como se fosse uma espécie de trauma, nosso cérebro e corpo ficam marcados pela perda.

Imagine a sensação quando esta perda é no nosso bolso! Essas experiências de prejuízo nos marcam.

E só de pensar que sua escolha levou para um caminho de prejuízos, muitos acabam permanecendo numa posição desvantajosa para não assumirem o risco de perder dinheiro.

Para as finanças comportamentais esses padrões de comportamentos estão organizados em vieses e heurísticas
Neste trecho do artigo vamos te explicar brevemente como esses vieses comportamentais se organizam.

De um modo geral, todo estudo no processo de desenvolvimento de sua teoria e análise de resultados, separam e categorizam os fenômenos. Na teoria das finanças comportamentais existe uma categoria que estuda como nosso cérebro engana a si mesmo.

O viés é uma dessas categorias que dizem respeito a padrões de julgamento equivocados. Ou seja, o processo mental que o cérebro faz para analisar o mundo à nossa volta é equivocado. São eles:

– Viés de confirmação

– Viés de custo afundado

– Viés de informação

– Viés de retrospectiva

Enquanto que na heurística o cérebro cria atalhos para tomar decisões de maneira mais rápida e isso afeta negativamente as escolhas feitas. São elas:

– Heurística do afeto

– Heurística da ancoragem

– Heurística da disponibilidade

– Heurística da representatividade

Qual o impacto das finanças comportamentais na sua decisão financeira?
O impacto que as finanças comportamentais causam nas tomadas de decisão financeira estão diretamente relacionadas à dinâmica: saúde mental e saúde financeira.

Ou seja, seu estado emocional, seu círculo social e de trabalho, o estresse, as inseguranças econômicas e até mesmo suas crenças podem influenciar a maneira como você age e lida com o dinheiro.

Isso também impacta o dia a dia das suas compras. Que acabam partindo de um lugar muito mais emocionado, compulsivo, sem medir as consequências futuras. Aquelas comprinhas online, os deliverys em excesso, a assinatura de outro streaming. Tudo na tentativa de amenizar o estresse emocional e inseguranças.

Você fica muito vulnerável a influências externas. Se não souber medir as influências que recebe de outras pessoas, pode acabar criando o hábito de comprar algo só porque todo mundo está comprando. A longo prazo, esse padrão de comportamento gera danos financeiros.

Além da falta de percepção do valor das coisas, né? O investidor se apega demais a um produto do mercado financeiro e não se abre para outras oportunidades de negociar seus investimentos por achar que nada vale mais a pena.

Sabe porque é importante você entender mais sobre finanças comportamentais?
Uma vez que você compreende este tema de finanças comportamentais, consegue identificar com mais facilidade as consequências de suas decisões financeiras.

Fica muito mais claro o que está em jogo.

E como já falamos em diversos dos nossos artigos, conhecer de perto como andam suas finanças pessoais te ajuda a analisar as situações de um jeito mais assertivo e condizente com a sua realidade.

Evitando futuros perrengues e a repetição de padrões de comportamento dominados pela emoção. Conhecer sobre finanças comportamentais permite que você resolva problemas com muito mais precisão e construa um planejamento financeiro mais consistente e sólido para dar vida às suas metas e planos.

Sua mente estará muito mais tranquila e aberta para novas estratégias. Tudo isso combinado a disciplina e conhecimento para poupar e investir de maneira inteligente.

Toda a bagagem necessária para quem quer construir um patrimônio por meio de um investimento de qualidade.

Agora que você já sabe de finanças comportamentais, que tal usar dos seus conhecimentos para juntar dinheiro e começar a investir na Savetech que mais ajuda as pessoas a juntarem dinheiro e investir?

 

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