Leonardo Manzan
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Transição energética acelerada: como o hidrogênio verde pode mudar tudo

Segundo o tributarista e professor Leonardo Manzan, a transição energética acelerada tornou-se prioridade nas pautas globais, e o hidrogênio verde desponta como uma das soluções mais promissoras para um futuro sustentável. Essa transformação representa uma virada histórica no setor de energia, com potencial para impactar economias, políticas públicas e o meio ambiente.

Ao longo deste artigo, exploraremos os principais aspectos que tornam o hidrogênio verde um vetor de mudança na matriz energética mundial, os benefícios da sua aplicação e o papel do Brasil nesse cenário.

O que é hidrogênio verde e por que ele é importante na transição energética?

O hidrogênio verde é produzido a partir da eletrólise da água, utilizando eletricidade gerada por fontes renováveis, como solar e eólica. Diferente dos demais tipos de hidrogênio — cinza, azul e marrom — o verde é totalmente livre de emissões de carbono no processo de produção.

Essa característica o torna altamente relevante no contexto da transição energética acelerada, pois contribui para a descarbonização de setores intensivos em emissões, como transporte, siderurgia e indústria química. De acordo com o professor Leonardo Manzan, essa é uma das poucas alternativas tecnológicas capazes de eliminar emissões em atividades onde a eletrificação direta não é viável.

Quais são os benefícios econômicos do hidrogênio verde?

Além dos impactos ambientais, o hidrogênio verde oferece vantagens econômicas significativas. A produção local pode reduzir a dependência de combustíveis fósseis importados e criar cadeias produtivas internas mais sustentáveis. Conforme o empresário Leonardo Manzan, a geração de empregos qualificados, o estímulo à inovação tecnológica e o fortalecimento da indústria nacional estão entre os principais ganhos para os países que investirem nesse modelo.

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Outro ponto positivo é a possibilidade de exportação. O Brasil, por exemplo, tem um dos maiores potenciais do mundo para produzir hidrogênio verde a custos competitivos, devido à sua abundância em fontes renováveis. Isso o coloca em posição estratégica para suprir mercados externos, especialmente na Europa e na Ásia.

O Brasil está preparado para liderar a produção de hidrogênio verde?

O Brasil reúne todas as condições naturais e estratégicas para se tornar um líder global na produção e exportação de hidrogênio verde. Com uma matriz elétrica predominantemente renovável, vasto território e condições climáticas favoráveis, o país tem vantagens competitivas claras frente a outras nações.

Para Leonardo Manzan, é fundamental que o país desenvolva uma política pública integrada, com incentivos fiscais, regulação adequada e fomento à pesquisa. A criação de hubs de hidrogênio verde nos portos brasileiros, como Pecém (CE) e Suape (PE), já é um indicativo promissor desse movimento estratégico.

Quais são os desafios para consolidar o hidrogênio verde como solução energética?

Apesar do potencial, a consolidação do hidrogênio verde enfrenta desafios técnicos, regulatórios e financeiros. Os custos de produção ainda são altos, embora estejam em queda constante. Além disso, faltam normativas específicas para transporte, armazenamento e comercialização do insumo. Conforme destaca o doutor Leonardo Manzan, é imprescindível que haja cooperação internacional, padronização técnica e estímulo ao setor privado para acelerar o desenvolvimento da infraestrutura necessária. 

A transição energética acelerada exige soluções robustas e escaláveis — e o hidrogênio verde está entre as mais promissoras. Sua capacidade de descarbonizar setores estratégicos, gerar empregos, movimentar a economia e posicionar países como o Brasil no centro da nova geopolítica energética mostra que estamos diante de uma revolução silenciosa, mas profunda.

Conclui-se assim que não se trata apenas de uma mudança tecnológica, mas de uma transformação estrutural na forma como o mundo produz, consome e pensa energia. A adoção do hidrogênio verde pode, de fato, mudar tudo — desde as cidades em que vivemos até os mercados globais.

Autor:  William Carter

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