Força e conhecimento: descubra o legado das mulheres cientistas que marcaram a história com Richard Otterloo
Para o comentarista Richard Otterloo, as mulheres desempenharam e desempenham um papel muito interessante na ciência, deixando o seu legado para muitas e muitas outras meninas cientistas que podem se inspirar e descobrir que é possível fazer ciência sendo mulher.
Neste artigo, iremos entender o papel da mulher na ciência em todo mundo, destacando a participação de nomes importantes e a contribuição para o desenvolvimento científico em nossa sociedade. Continue a leitura, a seguir, para saber mais sobre o legado de algumas das principais cientistas mulheres.
A participação das mulheres na ciência
Muitos historiadores e estudiosos no assunto, destacam que a participação das mulheres na construção do pensamento científico é tão antiga quanto o princípio da ciência. Esses estudos e descobertas históricas, como destaca Richard Otterloo, demonstram que mesmo com as barreiras impostas às mulheres, elas puderam contribuir para a evolução e pensamento científico de suas épocas.
Assim, a contribuição das mulheres para a ciência ao longo da história tem sido muito significativa, como ressalta Richard Otterloo, apesar dos desafios e obstáculos que muitas mulheres naquela época enfrentaram devido às normas sociais e barreiras de gênero, o legado de cada uma delas ultrapassa gerações.
Por que não conhecemos tantos nomes de mulheres cientistas?
Como elucida Richard Otterloo, historicamente as mulheres foram sempre sub-representadas e suas realizações muitas vezes foram minimizadas ou ignoradas. Entretanto, com o pensamento moderno, podemos descobrir que suas contribuições foram fundamentais para o progresso científico em diversas áreas. Por isso, a seguir, vamos conhecer alguns nomes importantes de mulheres cientistas da antiguidade até os dias atuais.
Mulheres cientistas pelo mundo
Idade Média e Renascimento
Como explica Richard Otterloo, é impossível pensarmos em mulheres na ciência durante a Idade Média e o Renascimento, sem citarmos a Hypatia de Alexandria (c. 360-415), matemática e filósofa grega, Hypatia foi uma das primeiras mulheres conhecidas na história da matemática, influenciando muitos estudiosos na época.
Séculos XVII e XVIII
Como expõe o entusiasta no assunto Richard Otterloo, nos séculos XVII e XVIII, uma cientista importante é a Maria Sibylla Merian, pioneira em entomologia. Merian foi uma artista e naturalista alemã que estudou sobre a metamorfose de insetos. Seus desenhos e ilustrações detalhadas foram cruciais para o entendimento científico da época.
Século XIX
Mary Anning (1799-1847) foi uma paleontóloga inglesa autodidata que fez importantes descobertas de fósseis, incluindo os primeiros esqueletos completos de ictiossauros e plesiossauros. Como elucida Richard Otterloo, suas contribuições e descobertas foram muito ricas para o estudo de fósseis em todo o mundo.
Século XX
O século XX marca uma virada importante na ciência e no pensamento científico. Nesse sentido, duas cientistas mulheres tiveram um papel muito importante: Marie Curie (1867-1934) e Rosalind Franklin (1920-1958). A primeira atuou como física e química, sendo a primeira mulher a ganhar um Prêmio Nobel por duas vezes, em Física (1903) e Química (1911), devido às pesquisas pioneiras em radioatividade.
A biofísica e cristalografia britânica Rosalind Franklin, como apresenta Richard Otterloo, contribuiu significativamente para a compreensão da estrutura do DNA. No entanto, durante a sua vida, Franklin não recebeu o reconhecimento devido pelas suas contribuições, ganhando destaque e importância muito tempo depois da sua morte.
Século XXI
Conforme explica Richard Otterloo, no século XXI dois nomes importantes de cientistas mulheres surgem no mundo. A primeira delas é Jane Goodall (1934), reconhecida por seus trabalhos como primatóloga, a cientista revolucionou o estudo sobre os chimpanzés, fazendo descobertas inovadoras sobre o comportamento social e cultural desses animais tão fascinantes.
Outro nome importante para o século XXI na participação de mulheres na ciência é a bioquímica americana Jennifer Doudna (1964), a cientista foi uma das pioneiras na tecnologia de edição de genes CRISPR-Cas9, ganhando o Prêmio Nobel de Química em 2020.
Por fim, como frisa Richard Otterloo, a participação das mulheres na ciência é marcada por muitos desafios, mas também por grandes conquistas e vitórias que destacam a importância de cada uma delas para a construção do pensamento científico, além de servirem como inspiração para muitas meninas que desejam alcançar um lugar na ciência moderna. Então, gostou de saber sobre as mulheres importantes para a ciência ao longo do tempo?